dimanche 2 janvier 2011

Gás - capital - natural

Nada mais natural:
a natureza dá, a gente recebe; a natureza não dá, a gente toma...
Nada mais humano, na verdade,
que extrair o natural de forma artificial e vender esse “natural” como a coisa mais natural do mundo,
só pra dar um gás na economia, um gás no capital...
Nada mais humano, ou, naturalmente, desumano,
que pensar que, quando não houver mais natureza habitável e explorável, poderemos, graças ao recheio dos nossos bolsos, comprar uma passagem pra lua ou pra Marte,
ou, melhor ainda, fazer do cofre-forte o nosso refúgio, o nosso recanto, o nosso remanso,
o nosso habitat – artificialmente – natural...

No entanto, nada tão custoso...
Nada mais custoso que o lucro de uns poucos às custas de tantos outros,
sobretudo às custas de tudo e de todos – a longo prazo, às custas desses mesmos "uns poucos"...
E não há nada de natural nisso:

natural é pensar que o umbigo é o centro do mundo,
mas nada mais que o centro, e não o mundo inteiro, não todo o mundo...

(Meros reflexos e reflexões a partir deste filme:

:











Com essa história de Pré-Sal,
melhor pensar bem no após,
pensar nos contras e prós,
pensar no nosso quintal,

senão a gente “tá no sal”...)

1 commentaire:

  1. gostei desse espaço, poeta
    saudade de montão
    que nos vejamos, então, no dia 23 de janeiro
    grande bj
    para ti, sempre
    e para a moça bonita

    beringelas para ambos

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