dimanche 6 mars 2011

Beatbox humano: alguns dos bons de (bate)boca musical


Vai aqui uma pequena seleção de vídeos com alguns dos melhores beatboxers do planeta. Pra quem não sabe bem do que se trata, um resumo do que é o beatbox humano, bastante frequente no hip-hop: é fazer, só com a boca, a batida da música; fazer da boca um instrumento de percussão.
Mas a boca não serve só de percussão no beatbox: pode-se fazer a batida e a melodia ao mesmo tempo, às vezes envolvendo o canto; aliás, pelo pouco que conheço da coisa, parece que alguns chegam a reproduzir até três (ou quatro) sons diferentes de uma só vez.
E existem também aqueles que fazem beatbox ao mesmo tempo que tocam um instrumento de sopro.
Outros inserem na brincadeira algum instrumento que não depende da boca, o que não quer de forma alguma dizer que tudo fica mais simples.
Pra terminar, há também os (ainda) mais onipotentes que, insatisfeitos com um só acompanhamento, chamam pro ringue ainda mais instrumentos enquanto beatboxeiam.
Tanta arte – e dedicação à arte – me faz duvidar que essas mesmas bocas consigam também comer, beber, conversar, beijar..., tema que ando trabalhando em um poema que, logo que estiver razoavelmente legível, publicarei numa outra blog-nota.

P.S.: A origem da minha curiosidade pelo beatbox – e da pesquisa pra seleção apresentada – vem do vídeo abaixo, de Eklips, uma espécie de mix da história do hip-hop em uns quatro minutos:
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jeudi 3 mars 2011

Um rolo com um rolo – de filme fotográfico

Praqueles que gostam de informação, vai aqui uma dica de um site de uma revista francesa que retoma, traduzidos em francês, artigos do mundo inteiro: http://www.courrierinternational.com/.
Foi nele que encontrei ontem uma noticia originalmente publicada no New York Times e que trata de uma curiosidade que me amoleceu, pôs um pesinho de ternura no meu fim de tarde. O artigo vai certamente botar nostalgia no peito daqueles que amam, mais ou menos como eu, a fotografia; daqueles que, tendo tido ou não a oportunidade de revelar suas próprias fotos num quarto escuro, ao menos sentiu um quê de contato e calor humano tocando – com a mão ou com os olhos – uma foto presenteada em papel, recebida por carta ou revisitada num antigo álbum de família.
Sem querer tirar o prazer da leitura, mas me sentindo na obrigação de passar por alto a ideia do artigo àqueles que não leiam francês ou inglês, parece que os dias do bom e velho rolo de filme fotográfico estão realmente contados... Aqui o original in English e a versão en Français do texto.
Depois dessa leitura, dei também uma navegada em algumas paginas interessantes, tão nostálgicas quanto o artigo.
Em uma delas, num blog da Kodak, encontrei um tributo ao Kodachrome, onde ha algumas entrevistas com fotógrafos reconhecidos que usavam esse rolo de filme pra tirar algumas fotos que, com certeza, trazem muitas lembranças. Recomendo, além da leitura – ou mais ainda – , uma olhadinha no diaporama, nos slides que estão no centro da pagina (A Tribute to KODACHROME: A Photography Icon). E quem quiser se divertir um pouquinho, vai no Top 5 à direita e dá uma bisoiada, principalmente, na propaganda – pseudo-propaganda, com (quase) certeza – da câmera de olho (Introducing KODAK eyeCamera 4.1. It's Amazing!), um lindo (...) par de óculos Kodak que tira foto.
Outro site interessante com o qual esbarrei nessa rápida pesquisa é o http://www.kodachromeproject.com/, onde, lá no fórum de discussão, pode-se ler um pouco sobre a tristeza e as ações desesperadas dos participantes pra que o Kodachrome não bata as botas de vez. E tiro de lá uma citação – não sei de quem, mas postada por um desses amantes da película fotográfica – , uma chave de ouro com a qual pretendo fechar esta blog-nota:



“Digital is like shaved legs on a man - very smooth and clean but there is something acutely disconcerting about it.”
(“[A foto] digital é como um homem com as pernas depiladas: lisinho, limpinho, mas ali tem alguma coisa que deixa a gente muito desconfiado”.)